Cesta Básica de Salvador apresenta redução pelo 2º mês seguido

Foto: Jean Vagner/Ascom SEI

Pelo segundo mês seguido, o custo da Cesta Básica na capital baiana registrou uma redução. Em setembro de 2025, a alimentação básica do soteropolitano teve uma redução de 1,20%, fechando o período a R$ 574,61. O valor representa uma economia de R$ 6,97 em relação ao mês de agosto.

A pesquisa, realizada pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), mapeou 3.631 cotações em 93 estabelecimentos comerciais. A queda de preços em Salvador foi puxada principalmente pela forte redução no custo de hortaliças. O tomate lidera a lista, com recuo de 21,09%, seguido pela cebola (-10,33%) e pela batata inglesa (-3,26%).

Segundo o economista Denilson Lima, da Pesquisa de Preços ao Consumidor da SEI, “a intensificação da colheita de importantes produtos agropecuários, como o tomate, a cebola e a batata inglesa, aumentou a oferta desses itens no mercado, contribuindo para a redução do custo da Cesta Básica de Salvador. As condições climáticas mais favoráveis também colaboraram para elevar a produtividade, ampliando a disponibilidade destes produtos nos principais centros ofertantes do país no mês de setembro”.

O profissional também comentou o cenário para os laticínios, informando que “ocorreu uma tendência de queda nos preços devido ao excesso de oferta, que pressionou os preços do leite e de seus derivados para baixo, o que explica a redução nas cotações do queijo prato, do leite e da manteiga”.

Do total de 25 produtos que compõem a cesta, 11 ficaram mais baratos, um se manteve estável e 13 encareceram. Itens como flocão de milho (10,56%), cenoura (4,38%) e maçã (4,11%) tiveram os aumentos mais significativos.

A parcela dos ingredientes típicos do almoço, como feijão, arroz, carnes e farinha, ficou 3,76% mais barata. Já o conjunto de itens do café da manhã, incluindo pão, café e queijos, teve uma diminuição de 0,59% no período.

O estudo também revela que um trabalhador de Salvador precisou de 90 horas e 1 minuto de trabalho para adquirir os produtos, comprometendo 40,92% de um salário mínimo líquido.

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