A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro entregou nesta quarta-feira (13) ao Supremo Tribunal Federal (STF) as alegações finais no processo que investiga suposta trama golpista. No documento, os advogados pedem a absolvição e alegam que não existe prova que vincule Bolsonaro a um golpe de Estado ou aos atos de 8 de janeiro de 2023.
Segundo a manifestação, o ex-presidente não participou do plano conhecido como “Punhal Verde e Amarelo” nem dos chamados “Kids Pretos”. A defesa também criticou a condução do processo, classificando-o como “histórico e inusitado”, e acusou setores da imprensa de prejulgar os réus.
Os advogados ainda contestaram a delação premiada de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens, chamando-a de “manipulada” e “imprestável”. Com a entrega das alegações, o ministro Alexandre de Moraes deverá liberar o caso para julgamento pela Primeira Turma do STF, que terá a data definida pelo presidente do colegiado, ministro Cristiano Zanin.
