O Bahia garantiu sua vaga nas quartas de final da Copa do Brasil após um empate sem gols com o Retrô, nesta quarta-feira (6), na Arena Pernambuco. Com o placar agregado de 3 a 2 – resultado da primeira partida –, o Tricolor manteve a vantagem, mas o desempenho ofensivo gerou desconforto no técnico Rogério Ceni.
Apesar do alívio pela classificação, Ceni foi direto ao apontar as falhas no setor de frente. treinador destacou a necessidade de melhorar a criação de jogadas e a finalização, já que o time soma dois jogos seguidos sem balançar as redes – antes, um 0 a 0 com o Sport pela Copa do Nordeste.
“Feliz pela classificação, dedicação de todos, mas preocupado com o rendimento, principalmente na parte ofensiva. Não temos sofrido gol nos últimos jogos, mas temos que render um pouquinho mais”, afirmou. O
Ceni também criticou as condições do campo em Pernambuco, mas ressaltou que o problema principal foi a ineficiência no ataque. “A gente teve controle, posse, cruzamentos, mas chutes inofensivos. […] A parte ofensiva foi bem abaixo, não finalizamos bem”, analisou. O técnico reconheceu a marcação adversária como fator complicador, mas insistiu na necessidade de evolução.
Desafio mental e próximos passos
O cansaço e a pressão também foram temas abordados pelo comandante, que admitiu a complexidade de manter o equilíbrio emocional do grupo. “Eu não sou psicólogo, tento incentivar, levantar eles, cobrar no treinamento. Tento dar força para eles”, disse. Ceni ainda citou a volta de Everaldo, o “Pulga”, como peça importante para recuperar a confiança ofensiva.
Agora, o Bahia volta sua atenção para o Brasileirão. No sábado (9), enfrenta o Fluminense, às 21h, na Fonte Nova, buscando reencontrar a eficácia que falta nos últimos compromissos.
