A cantora, atriz e empresária Preta Gil morreu neste domingo (20), aos 50 anos, vítima de um câncer de intestino. Diagnosticada com um tumor maligno em janeiro de 2023, Preta passou por sessões de quimioterapia e radioterapia, além de enfrentar complicações graves, como um choque séptico causado por uma infecção bacteriana.
Filha do cantor Gilberto Gil e da empresária Sandra Gadelha, Preta se mudou para São Paulo durante o tratamento, em busca de melhor acompanhamento médico. A morte foi confirmada pela família.
Durante a batalha contra o câncer, a artista compartilhou parte do processo com o público. Em uma de suas falas mais marcantes, relatou sequelas no pulmão devido à septicemia: “Foram momentos bem difíceis. Ainda estou em reabilitação.”
Na mesma época, enfrentou o fim do casamento com Rodrigo Godoy, após expor um episódio de traição. Em desabafo nas redes, pediu respeito e privacidade enquanto lidava com a dor física e emocional.
Preta Gil deixa um filho, Francisco Gil, e uma neta, Sol de Maria.
Carreira e legado
Nascida no Rio de Janeiro em 8 de agosto de 1974, Preta Maria Gadelha Gil Moreira iniciou a carreira artística aos 29 anos, após trabalhar como produtora de videoclipes e publicitária. Incentivada por amigas como Ivete Sangalo e Ana Carolina, lançou em 2003 seu primeiro álbum, Prêt-à-Porter, conhecido pela faixa “Sinais de Fogo” e pela capa polêmica com uma imagem sua nua.
Ao longo da carreira, gravou quatro discos de estúdio e dois DVDs ao vivo. Seu bloco carnavalesco, o Bloco da Preta, se tornou uma das principais atrações do Carnaval carioca. Além da música, também atuou como apresentadora e fundou, em 2017, uma agência de representação artística.
Reconhecida por sua defesa da diversidade, dos direitos das mulheres e da comunidade LGBTQIA+, Preta Gil deixa um legado que vai além da arte, marcado por coragem, autenticidade e compromisso com causas sociais.
