O ex-prefeito de Salvador e vice-presidente do União Brasil, ACM Neto, aproveitou o cortejo cívico do 2 de Julho, nesta quarta-feira (2), para criticar o governo de Jerônimo Rodrigues (PT) e defender maior protagonismo do interior do estado na chapa oposicionista para as eleições de 2026.
Neto afirmou que o interior baiano precisa ser representado na composição da candidatura ao governo, vice e Senado. “Se depender da minha opinião, até março do ano que vem deveremos apresentar os nomes. E o interior terá o seu peso, terá o seu destaque”, disse.
Durante sua fala, o ex-prefeito questionou o destino de cerca de R$ 18 bilhões em empréstimos contratados pela gestão estadual nos últimos dois anos e meio. “O problema não é o empréstimo, é não sabermos para onde foi este dinheiro. Daria para construir duas pontes Salvador-Itaparica, 250 hospitais, 200 mil casas populares. E até agora, não se vê um legado relevante.”
Neto também destacou o papel do 2 de Julho como símbolo da democracia e da luta por mudanças. “Temos de lutar para que a Bahia deixe de ser o estado mais violento do Brasil, para melhorar a educação e combater o desemprego”, afirmou, em crítica à atual administração petista.
Apesar de considerar a festa “aparelhada politicamente”, ACM Neto disse que o povo baiano é maior que qualquer grupo. “O 2 de Julho sempre será uma festa popular. Por mais que tentem tomar para si, a data pertence ao povo e ao sentimento de mudança que a Bahia precisa.”
Ele participou do desfile ao lado do prefeito Bruno Reis (União Brasil), parlamentares e lideranças políticas.
