Funcionários do Laboratório Central de Salvador (LACS) protestaram nesta sexta-feira (6) em frente ao equipamento, em Amaralina, contra o que classificam como um plano da Prefeitura para inviabilizar o laboratório e transferi-lo à iniciativa privada.
Inaugurado em junho de 2024 com investimento de R$ 3,5 milhões, o LACS, localizado na Rua Visconde de Itaboraí, foi apresentado como um avanço para a Vigilância Epidemiológica – com capacidade para ampliar em 15% a realização de exames no município e agilizar a investigação de surtos e epidemias.
Em depoimento ao Soteropoles, servidores que preferiram manter anonimato relataram um cenário de desmonte.
“Eles não entregam insumos para trabalharmos de maneira adequada. Além disso, não é fornecida a devida higienização e segurança para os funcionários. Tudo isso para ter desculpa de entregar o Lacs à iniciativa privada, como o prefeito já fez com toda a saúde municipal”, disse um servidor, referindo-se à política municipal de terceirizações.
A redação questionou a Secretaria Municipal da Saúde (SMS) sobre as acusações de falta de insumos e péssima qualidade de trabalho, mas não obteve resposta até a publicação deste texto. O espaço será atualizado com o devido posicionamento.
