Aliado de Bruno, Muniz pede bom senso para encerrar greve

Foto: Antonio Queiroz | Câmara Municipal de Salvador

O vereador Carlos Muniz (PSDB), presidente da Câmara Municipal de Salvador (CMS), fez um apelo nesta terça-feira (20) para que o ‘bom senso prevaleça’ entre os professores em greve e a Prefeitura, evitando maiores prejuízos à população. As manifestação ocorrem há cerca de 14 dias na capital baiana.

“Entendemos a pauta dos professores e as limitações da Prefeitura, mas não podemos deixar a greve se prolongar, pois ela deixa de ser um problema educacional para ser familiar”, destacou Muniz.

O projeto enviado pelo Executivo está em análise nas comissões de Constituição e Justiça, Finanças e Educação. A proposta prevê reajustes entre 6,27% e 9,25%, mas os docentes consideram insuficiente.

“Se houver parecer favorável, votaremos ainda nesta semana. Caso contrário, não será possível avançar”, explicou o presidente.

Muniz revelou que tentou mediar um diálogo entre o secretário de Educação, Thiago Dantas, e o sindicato (APLB), sem sucesso. Ele reforçou que encaminhou todas as demandas recebidas à mesa de negociação e alertou para os impactos financeiros e sociais da paralisação.

“O prefeito afirma cumprir os acordos, mas os professores discordam. Precisamos de uma solução rápida. É essencial avaliar todos os lados com equilíbrio. Se a Prefeitura puder atender as reivindicações, que o faça”, finalizou.

A proposta em discussão prevê:

  • 9,25% para Nível 1 / Referência A;
  • 6,65% para Nível 1 / Referência B;
  • 6,27% para demais níveis e quadro suplementar.

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