Nesta quinta-feira (15), o presidente do PT da Bahia, Éden Valadares, reagiu às declarações do ex-prefeito de Salvador ACM Neto (União Progressista), que questionou a possível chapa do partido nas eleições de 2026, com Jerônimo Rodrigues (governador) e Jaques Wagner (senador) buscando a reeleição, enquanto Rui Costa, ministro-chefe da Casa Civil, tentaria uma vaga no Senado.
“Diz a tradição da política que qualquer absurdo tem precedente na Bahia, mas agora fomos surpreendidos. O candidato derrotado por Jerônimo em 2022 e suposto líder da oposição, inovou. Neto de oligarquia falar em panelinha é sem precedente. Alguém que usa o nome herdado como muleta política, que se utiliza do passado como trampolim e que conduz seu grupo como chefe, como único dono e senhor da razão, criticar outro partido é realmente algo inédito – e que não vai colar nunca”, destacou Éden.
O petista também lembrou rupturas políticas de ACM Neto, citando o tratamento dado a aliados, como José Ronaldo (União Progressista), descartado como vice em 2022. “A Bahia inteira sabe qual é o padrão de comportamento de ACM Neto (…). Todo mundo viu como ele largou seu grupo na mão em 2018, por medo pessoal de perder, e deixou o partido sem referência”, afirmou.