Em entrevista ao jornalista Victor Pinto, no programa Boa Tarde Bahia, da TV Band, nesta quinta-feira (8), o chefe de gabinete do senador Jaques Wagner (PT), Lucas Reis (PT), minimizou as críticas do senador Ângelo Coronel (PSD) sobre rumores de uma chapa majoritariamente petista em 2026. O parlamentar, que ficaria fora da arrumação, criticou a composição que incluiria o governador Jerônimo Rodrigues (PT) na disputa pela reeleição, acompanhado pelos ex-governadores Rui Costa (PT) e Wagner, que tentariam vagas no Senado.
“Primeiro que não considero que o senador Ângelo Coronel esteja fora da chapa. Acho que o senador Wagner, em uma entrevista meses atrás, falou [da composição] como hipótese. É óbvio seria uma chapa muito forte, com dois ex-governadores e um governador candidato à reeleição. Seria uma chapa de três vencedores, digamos assim, que governaram e fizeram sucessores e têm toda uma popularidade na Bahia”, disse.
Em entrevista concedida ao programa “Conexão 95”, no fim de Abril, Coronel criticou a proposta, sugerindo que seu partido poderia rever a aliança com o PT. Na ocasião, o senador deu uma declaração polêmica, fazendo um paralelo entre o PT da Bahia com o regime nazista. “Antigamente, quando tínhamos a Alemanha, os nazistas, Hitler, que também queria sempre manter uma raça pura. Sem nenhuma conotação ao extremo passado, mas é inadmissível o PT, de quatro, ele querer ter três e se o MDB também se abrir, ele também quer fazer os quatro cargos da chapa”, disparou.
Lucas confessou que, como petista, gostaria de ver uma chapa formada por Rui, Wagner e Jerônimo. No entanto, o coligado do senador não espera que o governador imponha a formação. “[Haverá] manutenção da unidade do grupo que governa a Bahia esse tempo todo. Não acho que será uma coisa que o governador Jerônimo, que vai liderar o processo de montagem de sua chapa, fará a qualquer custo”, ponderou.
