O presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ednaldo Rodrigues, enfrenta um cenário de instabilidade institucional após perder o respaldo do Supremo Tribunal Federal (STF), especialmente do ministro Gilmar Mendes, que anteriormente havia sido crucial para sua permanência no cargo.
A situação de Ednaldo se agravou devido à revelação de um laudo pericial que confirmou a assinatura do Coronel Nunes em um documento que validou sua reeleição, levantando suspeitas sobre a legitimidade do processo eleitoral na entidade. Essa descoberta, somada ao descumprimento de acordos e às recentes controvérsias envolvendo a CBF, teria causado desconforto no STF, conforme informações divulgadas pelo portal Léo Dias.
Em dezembro de 2023, o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) havia destituído Ednaldo da presidência da CBF, alegando irregularidades na eleição que o conduziu ao cargo. Na ocasião, Gilmar Mendes interveio, concedendo uma liminar que permitiu o retorno de Ednaldo ao comando da entidade, destacando preocupações com possíveis sanções da FIFA devido à interferência judicial na autonomia da confederação.
Contudo, com o surgimento de novas evidências e o aumento da pressão pública, o apoio de Gilmar Mendes teria se enfraquecido, colocando em risco a permanência de Ednaldo na presidência da CBF. A situação atual indica que o dirigente pode ser destituído do cargo. A crise na CBF ocorre em um momento crítico para o futebol brasileiro, com a necessidade de estabilidade administrativa para a preparação da Seleção Brasileira para os próximos compromissos internacionais, inclusive a Copa do Mundo de 2026.
