Gideão Duarte de Lima foi condenado a 20 anos e 4 meses de prisão por envolvimento na morte da pastora e cantora gospel Sara Freitas. Ele foi o primeiro dos quatro investigados a ser julgado, em sessão realizada nesta terça-feira (15), no fórum de Dias D’Ávila, na Região Metropolitana de Salvador.
O julgamento durou cerca de 12 horas e contou com depoimentos de quatro testemunhas de acusação e três de defesa. O júri foi formado por cinco homens e duas mulheres. A defesa do réu ainda pode recorrer da decisão.
De acordo com o Ministério Público, Gideão foi o responsável por levar Sara até o local onde foi assassinada, na BA-093, em outubro de 2023. Durante a sessão, o cantor gospel Davi Oliveira afirmou que foi ameaçado para não denunciar o crime.
Segundo a investigação, o marido da vítima, Ederlan Mariano, é apontado como o mandante. Ele teria pago cerca de R$ 2 mil aos executores: Bispo Zadoque, Victor Gabriel e o próprio Gideão. Todos serão julgados separadamente.
Sara Freitas desapareceu no dia 24 de outubro de 2023, após sair de casa para participar de um evento religioso em Dias D’Ávila. Seu corpo foi encontrado carbonizado no dia seguinte, às margens da rodovia BA-093. A perícia confirmou que a vítima foi morta com 22 facadas antes de ser abandonada no local.
Ederlan reconheceu os pe
