ViaBahia deve responder por danos que causou às famílias que vivem na BA-528, cobra vereador

 ViaBahia deve responder por danos que causou às famílias que vivem na BA-528, cobra vereador

Foto: Reginaldo Ipê/CMS

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O vereador Antonio Carolino (DC), autor de diversas iniciativas contra a ViaBahia na Câmara Municipal de Salvador, disse que atua como testemunha do Ministério Público do Estado da Bahia (MP-BA) nas investigações sobre as supostas irregularidades da concessionária, especialmente no que diz respeito às obras de duplicação da BA-528, no perímetro urbano de Salvador. Segundo o edil, a empresa “deve responder pelos danos emocionais e materiais que causou às famílias que vivem às margens da rodovia”.

“Além dos 15 anos de serviços precários prestados aos baianos em nossas estradas, e das inúmeras ações de parlamentares estaduais e federais contra a concessionária (todas justificáveis), existem os danos emocionais e materiais que a ViaBahia precisará reparar aos moradores. […] A concessionária, movida pela ganância de duplicar estradas e expandir suas praças de pedágio para aumentar seus lucros exorbitantes, ameaçou a todos, chegando a solicitar reintegração de posse de áreas que jamais pertenceram a ela”, acrescentou.

Carolino afirmou que a ViaBahia promoveu diversos ataques às comunidades de Bosque Imperial de Inema, Loteamento das Mangueiras, Mariango e Beira-Rio. “Cerca de 600 famílias que vivem nas margens da Rodovia Estadual nº 528 em Salvador — desde antes do distrato de 31 de dezembro de 2014”, disse o vereador

“Aqui na Câmara, fiz o que estava ao meu alcance para proteger os soteropolitanos dessa empresa perversa, que deixará o estado sem qualquer saudade. Mas, antes de ir, ela deve responder pelos danos emocionais e materiais que causou às famílias que vivem às margens da BA-528. Sou testemunha nesse processo e, se depender de mim, isso resultará em robustas indenizações aos baianos e soteropolitanos afetados. Expulsar famílias que vivem há 40 ou 50 anos nesses locais, sem qualquer contrapartida financeira, não pode ficar impune”, concluiu.