Há dois anos, Wagner me chamou de assessor de Neto, agora “me lançou” governador, diz Bruno Reis

Em entrevista à Mário Kertész, na Rádio Metrópole, nesta segunda-feira (7), o prefeito de Salvador, Bruno Reis (União Brasil), comentou sobre as críticas que enfrentou no primeiro mandato. Reeleito no último domingo (6), com 78,67% dos votos válidos, Bruno relembrou a declaração de Jaques Wagner (PT) sobre a possibilidade dele representar o grupo de ACM Neto (União Brasil) na disputa pelo governo do estado em 2026, caso saísse vitorioso das urnas neste ano.

“Há dois anos, ele [Wagner] estava aqui nesse microfone me chamando de assessor de Neto. E agora ele estava aqui me lançando candidato a governador. Você vê como as coisas mudam, como o trabalho é capaz de mudar até a repressão das pessoas. É um fato, né? E falo isso com muita humildade, cada um tem seu jeito, tem seu estilo”, disse.

Na ocasião, o prefeito afirmou que nunca se preocupou com as críticas sobre ser “marionete de ACM Neto”. Para Bruno, o protagonismo de Neto nos primeiros anos foi necessário para projetá-lo à disputa pelo governo do estado, em 2022. “Eu digo sempre, cada um é um produto da sua vida. E as pessoas não são iguais, então Neto tem o jeito dele, eu tenho o meu jeito, o meu estilo próprio de ser. Não me preocupava com isso. […] Depois, quando não deu certo [a candidatura de ACM Neto em 2022], era natural que eu tivesse o protagonismo”, completou.