Suspeitos da morte da cantora Sara Freitas vão a júri popular

Na última segunda-feira (19), a Vara Criminal de Dias D’Ávila atendeu ao pedido do Ministério Público Estadual, decidindo que os quatro suspeitos envolvidos na morte da cantora gospel Sara Freitas serão julgados por um júri popular. Ainda não há uma data definida para o julgamento, e o processo corre em segredo de justiça.

Os acusados, Ederlan Santos Mariano (marido da vítima), Weslen Pablo Correia de Jesus, conhecido como Bispo Zadoque, Gideão Duarte de Lima e Victor Gabriel Oliveira Neves, foram indiciados pelos crimes de feminicídio qualificado, ocultação de cadáver e associação criminosa. A acusação considera que o crime foi cometido por motivo torpe, com extrema crueldade e sem chance de defesa para a vítima. A defesa dos réus solicitou que eles pudessem responder ao processo em liberdade, mas o pedido foi negado pela Justiça. As informações foram divulgadas por Rogério Matos, advogado que representa a família da vítima no processo, e repassadas ao Jornal Correio.

Sara Freitas desapareceu no dia 24 de outubro, após sair de casa para participar de um evento religioso na cidade de Dias d’Ávila, e desde então não foi mais vista. Seu marido denunciou o desaparecimento, participou das buscas junto com a polícia e registrou queixa no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) dois dias depois.

Na tarde do dia 27 de outubro, o corpo da cantora foi encontrado carbonizado, e Ederlan foi preso, acusado de ser o mandante do crime.