Bahia contabiliza 36.267 novas vagas no ano; 10.649 postos foram criados em abril

 Bahia contabiliza 36.267 novas vagas no ano; 10.649 postos foram criados em abril

Foto: Amanda Oliveira/GOVBA

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Segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), em abril, a Bahia gerou 10.649 postos com carteira assinada, decorrente da diferença entre 84.239 admissões e 73.590 desligamentos. Trata-se do quarto mês seguido com saldo positivo. De responsabilidade do Ministério do Trabalho e Emprego, os dados do emprego formal foram sistematizados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI).

Na Bahia, o saldo de abril se revelou inferior tanto ao de março deste ano (+12.834 postos) quanto ao mês de abril do ano passado (+11.749 postos). Apesar disso, o resultado do mês de abril ainda se mostrou o segundo melhor do ano até agora no estado.

Com o saldo de abril, a Bahia passou a contar com 2.088.562 vínculos celetistas ativos, uma variação de 0,51% sobre o quantitativo do mês imediatamente anterior. O município de Salvador, por sua vez, ao registrar um saldo de 3.250 postos de trabalho celetista, contabilizou 657.221 vínculos, indicando assim um aumento de 0,50% sobre o montante de empregos existente em março.

Na Bahia, em abril, quatro dos cinco grandes grupamentos de atividades econômicas registraram saldo positivo de postos de trabalho celetista. O segmento de Serviços (+7.453 vagas) foi o que mais gerou postos dentre os setores. Em seguida, Indústria geral (+2.507 vínculos), Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (+1.213 postos) e Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (+44 empregos) também foram responsáveis pela geração. O grupamento de Construção (-568 vagas), portanto, foi o único com perda líquida de postos no mencionado mês.

No mês, o Brasil computou um saldo de 240.033 vagas, enquanto o Nordeste registrou 23.667 novos postos – representando variações relativas de 0,52% e 0,31% comparativamente ao estoque do mês anterior, respectivamente. A Bahia (+0,51%), portanto, de março a abril, exibiu um aumento relativo do estoque de vínculos ligeiramente menor do que o do país e maior do que o da região nordestina.

No Nordeste, em abril, sete dos nove estados experimentaram alta do emprego formal. Em termos absolutos, a Bahia (+10.649 postos) ocupou a primeira colocação na geração de vagas entre as unidades nordestinas no mês. Em termos relativos, por outro lado, o estado baiano (+0,51%) situou-se na terceira posição no território nordestino.

Na Região Nordeste, no que concerne à geração de postos em abril, a Bahia (+10.649 postos) foi seguida pelos estados de Ceará (+5.678 postos), Maranhão (+2.978 vagas), Rio Grande do Norte (+2.691 postos), Piauí (+2.072 empregos celetistas), Sergipe (+1.570 vagas) e Paraíba (+739 vínculos). As unidades federativas de Alagoas (-1.607 vagas) e Pernambuco (-1.103 vínculos), em contrapartida, encerraram postos celetistas.

Do ponto de vista da variação relativa mensal do estoque, o estado de Piauí (+0,59%) foi o destaque da região nordestina, tendo sido acompanhado por Rio Grande do Norte (+0,53%), Bahia (+0,51%), Sergipe (+0,48%), Maranhão (+0,46%), Ceará (+0,42%) e Paraíba (+0,15%). Com oscilações negativas, Alagoas (-0,37%) e Pernambuco (-0,08%).

Análise do acumulado do ano

No agregado dos quatro primeiros meses de 2024, levando em conta a série ajustada, que incorpora as informações declaradas fora do prazo, a Bahia preencheu 36.267 novas vagas – aumento de 1,77% em relação ao total de vínculos celetistas do começo do ano. O município de Salvador, por sua vez, registrou 21.538 novos postos no período (variação positiva de 3,39%).

No somatório de janeiro a abril, do ponto de vista setorial, todos os cinco grandes grupamentos de atividades econômicas registraram resultado positivo. O setor de Serviços (+25.338 vagas), de longe, foi o de maior saldo. Em seguida, os segmentos de Indústria geral (+5.106 vínculos), Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (+3.055 empregos), Construção (+1.710 vagas) e Comércio; reparação de veículos automotores e motocicletas (+1.059 empregos) também foram responsáveis pelo surgimento de novas vagas.

O crescimento do emprego celetista também foi observado no Brasil e no Nordeste no acumulado do ano, com 958.425 e 62.095 novas vagas, respectivamente – significando, nessa ordem, aumentos relativos de 2,11% e 0,82% em relação ao quantitativo de empregos celetistas no início do ano. A Bahia (+1,77%), dessa forma, exibiu um crescimento relativo do emprego formal maior do que o do Nordeste, mas menor do que o do país no ano.

Do conjunto das 27 unidades federativas do país, 26 delas contaram com aumento do quantitativo de empregos celetistas no acumulado deste ano. O estado de Alagoas (-13.182 postos) foi o único com saldo negativo. A Bahia, com 36.267 novos postos, exibiu o oitavo maior saldo agregado do país. O desempenho relativo baiano, com alta de 1,77% no ano, posicionou o estado na 16ª colocação no país como um todo.

Ainda em termos de saldo acumulado no ano, a unidade federativa baiana (+36.267 vagas) continuou à frente das demais do Nordeste, que contou com Ceará (+16.780 postos) e Piauí (+6.094 vínculos) na segunda e terceira posições, respectivamente. Em termos proporcionais, no agregado do ano, a Bahia (+1,77%) também ficou na primeira posição dentro da região nordestina.