Carnaval termina sem morte violenta e 36 presos por reconhecimento facial, segundo SSP

 Carnaval termina sem morte violenta e 36 presos por reconhecimento facial, segundo SSP

Foto: Alberto Maraux/SSP-BA

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A Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA) divulgou na manhã desta quarta-feira (14) o balanço final do Carnaval de Salvador. De acordo com o órgão, a festa não teve morte violenta nos circuitos e 36 pessoas foram presas com auxílio do Sistema de Reconhecimento Facial. A ferramenta também contabilizou 11 milhões de foliões nas ruas da capital baiana. O evento contou com a presença do governador Jerônimo Rodrigues e do secretário da Segurança Pública, Marcelo Werner. 

No total, incluindo as festas em Porto Seguro e Barreiras, 36 foragidos da Justiça foram localizados. Eles possuíam mandados de prisão pelos crimes de homicídio, roubo, furto, tráfico de drogas, estupro, associação criminosa e dívida de pensão alimentícia. Em Salvador ocorreram 34 prisões. O circuito com maior número de prisões foi o Barra-Ondina, totalizando 20.

Além de capturar foragidos, o reconhecimento facial contou os foliões que estavam nas ruas. Os portais de abordagem contabilizaram 11 milhões de pessoas. O Barra-Ondina foi o circuito mais procurado pelo público, com 6,1 milhões de pessoas. Já o Campo Grande somou 3,7 milhões de foliões e o circuito Batatinha, no Pelourinho, contou com 1 milhão.

Portais de abordagem

Os portais de abordagem que deram acesso aos circuitos impediram o acesso de de 7.480 objetos perfurocortantes ou contundentes que podiam oferecer risco ao folião, em sua maioria facas. As pistolas de água também foram barradas.

Estatística

Não foram computadas mortes violentas no circuito, uma redução de 100% em relação ao ano passado. Já as tentativas de homicídio tiveram queda de 50%, com dois casos registrados. Foram contabilizadas 91 ocorrências de lesões corporais.

O número de roubos teve queda de 23,4% em relação a folia de 2023. Por outro lado, os furtos registraram alta de 12,5%. Durante toda a festa,  aconteceram sete casos de racismo, 23 casos de violência contra a mulher, dois estupros, cinco casos de importunação sexual e um de LGBTQIAPN+fobia.