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Salvador compõe grupo de trabalho que discute regulamentação da reforma tributária

 Salvador compõe grupo de trabalho que discute regulamentação da reforma tributária

Foto: Divulgação

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A Secretaria da Fazenda de Salvador está representando os municípios brasileiros no programa de assessoramento técnico que discute a regulamentação da reforma tributária, promulgada pelo Congresso Nacional no final de 2023. Os trabalhos foram iniciados nesta quarta-feira (24), após publicação da portaria.

O auditor Artur Matos foi indicado pela Sefaz Salvador para integrar o Grupo de Trabalho do Modelo Operacional da Administração do IBS (Imposto sobre Bens e Serviços) e da CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços). Serão discutidos pelos grupos e pelas comissões a alíquota, a distribuição da receita para estados e municípios, o processo de transição, o comitê gestor e os impostos seletivos. Após encerramento dos debates, serão enviados ao menos três projetos de lei ao Congresso Nacional para apreciação.

A secretária da Fazenda, Giovanna Victer, falou sobre a importância da participação dos municípios na discussão que elaborará os textos dos projetos de lei e destacou a defesa dos interesses dos entes subnacionais.

“A nossa participação nesse processo é fundamental para garantir que as normas e a operacionalização do novo IBS mantenham e garantam a disponibilidade, a autonomia e a receita arrecadada em Salvador. Será um grande e longo trabalho, mas será essencial para assegurarmos que os recursos arrecadados na nossa cidade por aqui permanecerão”, ressaltou.

Conforme estabelece a Emenda Constitucional nº 132, será implementado até 2033 o Imposto sobre o Valor Agregado (IVA), composto pela CBS e pelo IBS – que substituirá os impostos sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e sobre Serviço de Qualquer Natureza (ISS). O tributo tem natureza dual, sendo repartido entre União, estados e municípios.

Presença constante – Salvador tem atuado ativamente na implantação da reforma tributária. Em 2023, a secretária Giovanna Victer foi um dos quatro representantes dos municípios na comissão que acompanhou as discussões sobre a mudança do sistema tributário brasileiro.

À época, foram analisadas as Propostas de Emenda à Constituição nº 45 e nº 110. Em ambas, havia a intenção de substituir diversos impostos por um único tributo sobre bens e serviços.