“Universo Paralello na Bahia acontece a mais de 20 anos”, diz Alok sobre o festival que começa dia 27 de dezembro no sul do estado
Há 23 anos um grupo de amigos se reunia no coração do Brasil para comemorar a chegada de mais um ano novo. Jovens, movidos por novidades e influenciados pela onda eletrônica que vinha dos mares do oriente, resolveram celebrar os novos tempos de forma diferente, mais divertida. Nascia ali um novo universo, o Universo Paralello.
Chegando a sua 17ª edição, o festival será realizado entre os dias 27 de dezembro de 2023 a 03 de janeiro de 2024, na praia de Pratigi, litoral do baixo sul da Bahia.
Com a proposta de promoção da paz, o festival Swarup, a expectativa é que 12 mil pessoas compareçam ao evento, incluindo público, artistas, equipes da limpeza, salva-vidas, seguranças, operacional e montagem e produção. Entre as melhorias estão a maior facilidade de locomoção, novas estruturas de banheiros, chuveiros e camping com acesso rápido.
Como uma das novidades, o evento, que é o maior festival de cultura alternativa e música eletrônica da América Latina, anunciou que vai voltar a colocar o Main Floor, seu palco principal, na areia da praia.
Além de Alok e seu irmão Bhaskar, a line-up traz Vintage Culture, Querox, Swarup, Curol, Eli Iwasa, Morten Granau, Becker, Dickster, Ace Ventura, Captain Hook, Groundbass, Ekanta, Wrecked Machine, entre outros. Os projetos ‘Iluzionize apresenta My Good Times’ , ‘Vegas Retrô’, Som de Bob; Tia Anastácia, Froid & Cynthia Luz; Hélio Bentes e Oreia.
Em vídeo, o Dj Alok, filho de Juarez Petrillo, o DJ Swarup, explicou que o festival acontece no mundo todo e lembrou que o pai é o responsável pelo evento que acontece a mais de 20 anos na Bahia.
Apesar de Juarez Petrillo ser o idealizador e criador do Universo Paralello, o pai do DJ Alok não foi o responsável pela edição que ocorreu em Israel e foi atacada por integrantes do Hamas. Por meio das redes sociais, em outubro, o artista comentou sobre o ocorrido.
“Meu pai é o idealizador de um festival chamado Universo Paralelo, que acontece no Brasil há mais de 20 anos. É um festival conhecido mundialmente (…) Vários produtores internacionais têm interesse em licenciar a marca, e quando eles licenciam, têm o direito de uso do nome e da identidade visual. Meu pai já licenciou para diversos países, incluindo Índia, México, Argentina, Europa e Tailândia, e a mesma situação aconteceu agora em Israel pela primeira vez”, explicou.
Além disso, ele garantiu que essa edição foi idealizada pela produtora ‘Tribe of Nova’. “Por favor, não associem meu pai a isso”, pediu o artista.