Banco é condenado a indenizar funcionária em R$ 30 mil na Bahia

 Banco é condenado a indenizar funcionária em R$ 30 mil na Bahia

Foto: Reprodução

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A Justiça do Trabalho condenou uma agência bancária da cidade de Itapetinga, na Bahia, a pagar uma indenização a bancária com albinismo no valor de R$ 30 mil, por exercer uma atividade que era incompatível com a deficiência visual que ela apresentava.

De acordo com o Tribunal Regional do Trabalho da Bahia (TRT-BA), a profissional tinha que lidar com documentos que exigiam a leitura de letras e números em tamanho pequeno, e era cobrada por sua baixa produtividade. A decisão cabe recurso.

A bancária relatou à Justiça Federal que a agência Bradesco estava ciente de sua limitação a colocou para auxiliar clientes no autoatendimento,  essa função exigia dela a verificação de documentos pessoais e bancários, além do sistema de caixa rápido, todos com letras e números pequenos.

Pela dificuldade de enxergar, a mulher pedia ajuda de colegas, resultando em demoras no atendimento. Como consequência, o chefe cobrava produtividade e comparava aos outros funcionários.

A Justiça Federal informou que as cobranças frequentes e o desconforto gerado levaram a bancária a buscar tratamento psiquiátrico, com uso de medicamentos antidepressivos.

A Vara do Trabalho de Itapetinga, concluiu que o Bradesco ignorou a deficiência da empregada ao atribuir a ela uma função inadequada e não inclusiva, sem fornecer os meios de acessibilidade necessários.