Para aliados de Bolsonaro, confissão de Mauro Cid é um ato de desespero

Aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), estão vendo na mudança de estratégia da defesa do ex-ajudante de ordens Mauro Cid, um gesto de “desespero”.

Segundo o advogado de Cid, ele vai confessar ter negociado as joias nos Estados Unidos a mando do ex-presidente e entregue o dinheiro ao mesmo. A estratégia de admitir sua atuação e indicar Bolsonaro como mandante da negociação foi revelada pela revista Veja e confirmada pelo defensor à Folha e TV Globo.

Interlocutores do ex-presidente lembram que Mauro está preso desde maio no Batalhão do Exército, em Brasília, e está preocupado com a família. Está detido, aliás, por outra investigação, sob suspeita de adulterar o seu cartão de vacinação.

Segundo informações, a cela possui 20 metros quadrados e o militar só costuma sair do local duas horas por dia, para um período de banho de sol em que tem disponível grande espaço para realizar corridas e musculação.